O comprimido da discórdia
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O comprimido da discórdia
Milagre para uns. Abuso para outros. O metilfenidato, uma substância psicoativa vulgarmente conhecida por Ritalina, Rubifen ou Concerta, usada em crianças e adolescentes que sofrem de hiperatividade e défice de atenção já tem 60 anos mas continua a causar polémica.
As opiniões dividem se entre neurologistas, psicólogos, pediatras e professores mas num ponto todos uso estão de acordo — não vicia mas causa hábito.
Ver notícia
http://roupa2amaogemeas.blogs.sapo.pt/o-comprimido-da-discordia-105350
As opiniões dividem se entre neurologistas, psicólogos, pediatras e professores mas num ponto todos uso estão de acordo — não vicia mas causa hábito.
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valper- Mensagens : 201
Data de inscrição : 21/10/2012
Re: O comprimido da discórdia
É o comprimido da discordia de facto, mas a principal razão prende-se com um uso indiscriminado do mesmo:
- o diagnóstico de hiperatividade com défice de atenção foi um diagnostico aplicado a todas as crianças um pouco mais agitadas ou questionadoras, mesmo quando elas tinham a capacidade de estar sossegadas quando queriam;
- por vezes a medicação deixa as crianças apáticas... seria suposto a medicação eliminar um problema e gerar o seu oposto? ou será que o problema nunca lá esteve?
- a medicação é uma estratégia de recurso para não gravar as consequencias das dificuldades que a hiperatividade acarreta (ex. se a criança é agitada e não se concentra na escola não vai aprender como devia), mas não é a resolução do problema;
- Há intervenções específicas para estas patologias, nomeadamente comportamentais, com resultados claros na reabilitação do problema e muitas vezes aplica-se a medicação e não se faz nada.
- Muitas vezes o diagnóstico ( e a medicação) é usada como desculpa para não responsabiliar criança, pais, professores e auxiliares pelo que acontece. O diagnóstico ajuda-nos a compreender o comportamento da criança mas não deve desculpar atitudes incorretas. Também não podemos aceitar que pais, professores ou auxiliares usem o diagnóstico como desculpa para os problemas que possam ocorrem.
- o diagnóstico de hiperatividade com défice de atenção foi um diagnostico aplicado a todas as crianças um pouco mais agitadas ou questionadoras, mesmo quando elas tinham a capacidade de estar sossegadas quando queriam;
- por vezes a medicação deixa as crianças apáticas... seria suposto a medicação eliminar um problema e gerar o seu oposto? ou será que o problema nunca lá esteve?
- a medicação é uma estratégia de recurso para não gravar as consequencias das dificuldades que a hiperatividade acarreta (ex. se a criança é agitada e não se concentra na escola não vai aprender como devia), mas não é a resolução do problema;
- Há intervenções específicas para estas patologias, nomeadamente comportamentais, com resultados claros na reabilitação do problema e muitas vezes aplica-se a medicação e não se faz nada.
- Muitas vezes o diagnóstico ( e a medicação) é usada como desculpa para não responsabiliar criança, pais, professores e auxiliares pelo que acontece. O diagnóstico ajuda-nos a compreender o comportamento da criança mas não deve desculpar atitudes incorretas. Também não podemos aceitar que pais, professores ou auxiliares usem o diagnóstico como desculpa para os problemas que possam ocorrem.
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